A caminho do consultório do Dr Wong,
ela, no corredor tem um repentido susto com Matilde. Depois de estar
nerviosa com as escapadas ligeiras da doninha, enfim escuta aquela risada polliática.
Aliás nesse trajeto só houveram encontros inesperados:
Primeiro foi O Senhor produtor de geléias de morango, que deu-lhe uma passadela virtual, pedindo alguns conselhos espirituais. Depois foi A menina de cabelo que ocupa muito espaço, com quem está acostumada a alinhar-se a algo inexplicável.
Mais para o final da semana reencontra A Raiva, instalada em seus órgãos e víceras, portando um crachá no qual se lê
gastrite.
E enfim (que ruflem os tambores) tchã, tchã tchã tchã:
Encontrou o COSMOS!!!
Conheceu o céu, levitou, flutuou. Era além do chi (
ti) e do gong (
cum)! Era o Além, sem temperatura, sem solidez e solidão, o firmamento, o presente-mais-que-perfeito, mais que divino!
"Quando se dirige ao interior
ela percebe a sua própria Fonte e regressa ao Não Manifesto. Assim, quando a nossa consciênca retorna ao mundo manifesto, é que recuperamos identidade de forma, que tinha sido abandonada temporariamente. Passamos a ter um nome, um passado, uma situação de vida, um futuro. Mas, em um aspecto particular, já não somos mais os mesmos de antes, porque vislumbramos uma realidade em nosso interior que não é 'desse mundo', embora não seja separada dele, do mesmo modo que
ela não é separada de você."
E depois do Regresso, vieram As Moças simpáticas e amigáveis de
Coisas de Marias, com roupas e toques delicados e diretos; O Menino cheio de humor que inundou o dia
dela de risos, gargalhadas e graça, com direitos a muitas áspas nas palavras ditas!
E na manhã seguinte, Eckhart Tolle lhe disse bom dia e touxe um suco de confirmação de que toda aquela trajetória feita de água, não era feita da mátéria dos sonhos, e sim de sua realidade!
Namastê