..............................................................A vida é TESÃO!....................................................................






quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Viver sem porquês!


Procure Desenhar sem porquês!

                                               
                                                            Procure Viver sem porquês!


Tomar Banho sem porquês
Crie sem porquês
                       
                         VOCÊ É ARTISTA!

Assuma sem porquês
Dance sem porquês
Nade sem porquês
Ria sem porquês
Cante sem porquês
Beije sem porquês
Namore sem porquês
Saia sem porquês
Passeie sem porquês
Caminhe sem porquês
Coma sem porquês
Deseje sem porquês
Tenha prazer sem porquês
Entregue-se sem porquês
Flutue sem porquês
Acorde sem porquês
Escolha sem porquês

                SEJA SEM PORQUÊS

Olhe sem porquês
Sinta sem porquês
Viaje sem porquês
Medite sem porquês
Durma sem porquês


Suma sem porquês

e..... "DIGA NÃO sem porquês".


Afinal, somos o estado das experiências, e não o resultado delas!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Como chegou ao Firmamento!

     A caminho do consultório do Dr Wong, ela, no corredor tem um repentido susto com Matilde. Depois de estar nerviosa com as escapadas ligeiras da doninha, enfim escuta aquela risada polliática.
Aliás nesse trajeto só houveram encontros inesperados:
    Primeiro foi  O Senhor produtor de geléias de morango,  que deu-lhe uma passadela virtual, pedindo alguns conselhos espirituais. Depois foi A menina de cabelo que ocupa muito espaço, com quem  está acostumada a alinhar-se a algo inexplicável.
     Mais para o final da semana reencontra A Raiva, instalada em seus órgãos e víceras, portando um crachá no qual se lê gastrite.
     E enfim (que ruflem os tambores) tchã, tchã tchã tchã:


                                                                 Encontrou o COSMOS!!!


    Conheceu o céu, levitou, flutuou. Era além do chi (ti) e do gong (cum)! Era o Além, sem temperatura, sem solidez e solidão, o firmamento, o presente-mais-que-perfeito, mais que divino!

 "Quando se dirige ao interior ela percebe a sua própria Fonte e regressa ao Não Manifesto. Assim, quando a nossa consciênca retorna ao mundo manifesto, é que recuperamos identidade de forma, que tinha sido abandonada temporariamente. Passamos a ter um nome, um passado, uma situação de vida, um futuro. Mas, em um aspecto particular, já não somos mais os mesmos de antes, porque vislumbramos uma realidade em nosso interior que não é 'desse mundo', embora não seja separada dele, do mesmo modo que ela não é separada de você."

  

   E depois do Regresso, vieram As Moças simpáticas e amigáveis de Coisas de Marias, com roupas e toques delicados e diretos;  O Menino cheio de humor que inundou o dia dela de risos, gargalhadas e graça, com direitos a muitas áspas nas palavras ditas!
   E na manhã seguinte, Eckhart Tolle lhe disse bom dia e touxe um suco de confirmação de que toda aquela trajetória feita de água, não era feita da mátéria dos sonhos, e sim de sua realidade!

Namastê

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Exercício de Masturbação I.

   Na expectativa de ainda encontrar Matilde por ai, em alguma esquina de um braço de mar...A sereia sem oxigênio, segue. Seria saudade ou vontade de ser provocada por outrem?
   Sinuosamente nada até o espelho. Desfaz a tinta preta que pesava sobre os olhos: abrindo bem suas janelas d´alma, meteu fundo, sobre as córneas, os dedos melados no detergente. É que pensou que a vista estava engordurada, já que nada nítido se detinha em seu campo de visão há meses!

 Era como se ela tivesse que se cutucar sozinha com as agulha. Era como, também, fosse afrouxando em cada dor. Quanto mais afrouxa, mais a dor emerge, e mais ela late!
      - E tudo bem, ela é só dor!
E quando ela aceitava isso, aí sim a dor podia passar pelo seu corpo físico e evaporar.  Porém havia pontos em que ela ainda não queria afrouxar.
      - E tudo bem, sem se esforçar agora!
  Entre as escápulas morava uma dor de como se as Asas pesassem, como se as tivesse apenas carregando. Era como quando de tanto ócio um músculo vai se atrofiando. Ou, de tanto medo.
  Nesta altura não podia mais pedir que alguém lhe desse um chute nas costas para alinhar a sua coluna.
  "Então eu quero que meu peito se abra, o ar invada, vibre e infle as minhas asas, a ponto de ir quebrando as teias e tensões que se enraizam vértebra por vértebra até o pescoço."
  E assim, era como se rezasse para que sua atrofia crônica pudesse ser curada! Amém!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Saga em caminho da iluminação - episódio II.

Sabe, enquanto vivia aquilo, e vivo isso agora, ainda saiam e saem bolhas de mim.
Juro! Eu ainda não cheguei à superfície, ainda passam turbilhões de acontecimentos por mim,
E ainda estou mergulhada na inundação turbulenta!
E não, não estou com escamas, nem criei uma calda e  i n c r i v e l m e n t e  eu não morri afogada!!!

Estou viva e muito viva hoje. E por isso hoje é um mar...co em minha natação.

É que hoje eu tive a grande sacada: NÃO NECESSITO DE OXIGÊNIO PARA EXISTIR!
É, gente, é real!
Sim, os cientistas podem ter milhares e milhares de teorias e pesquisas e experiências, e mais podem ter provas, podem ter crenças e até fé no oposto da minha afirmação-negação!
Mas EU SOU a minha prova viva de que a afirmativa-imperativa deles, não é real! Aliás o real é o irreal! (Isso até poderia ser uma nota de rodapé.)

E como eu faço, aqui mergulhada e sem respirar?
N A D A
Não nado, não faço nada.
Porque para boiar é necessário saber relaxar!
E fluidicamente, na inércia, o corpo sobe até levitar,...........................................................            que na água é boiar!

Mas ainda estou subindo!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Saga em caminho da iluminação - episódio I.

Dali eu avistei o maremoto. A aspereza da areia socando o meu rosto, me gritava: Não tá calminho, não viu!
Mas eu tinha que entrar, já estava previsto, eu já tinha escolhido.
Então tirei toda roupa do guarda-roupa, toda maquiagem, todo cabelo colorido e saltei!
Um oceano perturbado de fatos, fotos, pessoas, pássaros, situações e acontecimentos flutuantes, eu invadi.
 E estive desesperada, como alguém que não sabe nada(r) e, de susto, caiu bem fundo n'água, e então necessita com urgência chegar à superfície para inspirar oxigênio.
Cada tubulação perturbada pela qual eu subia em direção à luz, eu creia, com esperança e medo, ser a última gota de toda aquela inundação. E botava nisso uma fé ilusória de que "depois disso eu saio, depois disso eu respiro, depois disso eu vivo, eu renasço". Era uma tentativa de ter fé!

Mas hoje não é!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Uma rede a balançar!

Eis que caminha, e por hora só caminha e soca a minha perfeição!
Aproximando do penhasco mais alto que subi, mire  um mar de montanhas e mergulhei.
Do nada em que me encontro, encontro muito o que fazer. Como estar um dia sem fazer nada.
Nada de (im)pressionante, nada de ordinário e tudo é extra:  Extraordinário, Mais Barato Mais Barato Extra, Extraterrestre, Extra sensível, Extra-e-midade! Extra Extra Extra....
Desculpe a interrupção mas hoje não quero jornais, nem ler colunas sociais, nem ver a indignação!
Quero só a tranquilidade e a calma, esse ponto de pausa, essa rede que se põe em meu caminho e me convida para dar uma esticadinha no corpo.

Obrigada Pacha Mama

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O show pirofágico.


   A Serva entregara a cabeça na bandeja de prata, em jantar exuberante na Senzala Amarela. Só para refrescar a sua memória, raro Sr. Leitor, pois a memória da Serva está há 5 minutos. Calma! Tudo será dito em digressões.

    Sobrara o corpo-encosto-mal-tratado-e-espancado. Em tal estado, e sem cabeça, fora levado à UTI na tentativa de recuperá-lo. O que é cruel, pois a ajuda médica é para que “ retome rápido o mínimo de funcionamento da máquina-corpo e volte imediatamente ao trabalho”. Assim bradou a Sra Cara de Cavalo.

     Vocês precisavam ver o estado: o fígado lhe fora retirado; o intestino e as víceras, agonizando; o estômago sufocado. e o pulmão quase explodindo de tanto sugar o extintor... Enfim o cheiro do corpo estava quase-insuportável. Então eu decidi desligar os aparelhos em letra maiúscula: EUTANASIA.

    Puxei os fios, que pareciam raízes às máquinas de respiração falsa, de circulação  forjada, e aos bloques e alfaias que simulavam batimentos cardíacos num maracatu mal tocado e descompassado - isso era demais!

    Argh! Fiz uma força de arregaçar-o-cú-da-pomba, e num átimo de segundo tudo estrondou. Preste atenção raro Sr. Leitor, pois foi tudo sincronicamente perfeito, devido a meu avançado grau de atrapalhação:
1- Os Fios desencaparam enquanto 2- O Soro inflamável estourou da bolsa, 3-caindo sofre as faíscas enferrujadas. Bum: combustããããããoooooOO.
“Fogo, fogo!” Parecia um circo.
4- A cânula do extintor estourou. Aí, meu Deus eu rezei para que o pó branco não interropense a minha estratégia. Tinha que dar certo, agora, pois ouvia a voz de Sra Cara de Cavalo aproximando-se.... Isso, bem que desconfiei: o extintor era de parafina, soprando fogo para o quarto inteiro. Goooollll.
    Tudo (maca, corpo-encosto-mal-tratado-e-espancado, lençol, avisos no quadro das enfermerias, paredes e aparelhos) pareciam papel em chamas.

    The end magnífico. Economizei o dinheiro do caixão, assim me sobra uma cachaça. Foi uma espetacular e virtuosa cremação! A Serva fora honrada num show pirofágico, por todo serviço prestado, e por sua anulidade, não falsidade, ideológica.

Aqui jaz Serva.
Aqui jazz para acompanhar a cachaça.
                                                                                                  Acompanhe

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Suicídio doloso!

Com o coração cheio de certezas e a cabeça fleumática, à velocidade da luz: Parti!

Obstinada. Amiga de Matilde, mirei no chapéu e acertei o cérebro do diabo.
Não olhei para trás, porque o único sangue existente ali, estava nos meus olhos furiosos.
Furei o espaço e o tempo no possante do Sr Bigodon, e fui ao extremo norte.
Queria dizer poesia, metaforizar o significado das coisas, brincar sinestesicamente com palavras e significados. Significado vem de história, processo. O significado das coisas é a história que elas carregam.
E a minha história ali, bicho, não foi uma poesia. Foi um épico massacre!

Meu significado hoje talvez seja um sentimentalismo nostálgico: a perda de uma serva que labutou tão dedicada, crente e obedientemente de cabeça baixa, oferecendo-lhes habilidades servis além do estipulado pelos senhores feudais.
Mas agora não sirvo mais, pois o circo é de variedades e não de aberrações e horrores. E todo aquele que não age conforme o grande costume é, assim deve estar no dicionário de Matilde, uma aberração.

Entretanto mesmo massacrada e com o corpo falecendo, devia implorar para que fosse alforriada.
Devia chorar, esbravejar, soluçar, indignar para receber algumas batatas para comer de agora em diante....
Mas meu corpo insensível, insoso, inertemente paralítico e falecendo me indicou uma interpretação mais stanislawiskiana. Com um olhar mais frio, de cinema eu. Nunca me identifiquei assim ! Mas é nos extremos que eu me rasgo mais!!!

Maliciosamente observando o Sr Cumpridão querendo falar de olhar para as transformações nas relações humanas, fui furando furiosa e quieta os caminhos que levavam a Senhora Feudal às suas estratégias cosmogônicas de desvio da realidade do fato que lhe é apontado na sua cara de cavalo.

Entreguei-lhe a bandeja com a minha cabeça, o corpo curvado, sem esforço. Ela tocou a língua e levou o dedo à boca baforenta, parou para criar a estratégia rápida e disse:
- O que acha de um pouquinho mais de sal? Deixar curtir mais?
Sorri amarela e docemente, com a cara irônica e sádica que aprendi em todos esses cursos não acadêmicos que fizera ali, na fazenda, e respondi:
- É prá já. Disponha.
E parti, num parto apertado!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Abrindo alguns livros ou conversando com o universo!

" Se você for atraído para um professor iluminado, é porque já existe presença bastante em você para reconhecer a presença no outro. (...) não acredite que a luz está fora de você ou que ela só pode vir através de uma forma específica. Se só o seu mestre for a encarnação de Deus, quem é você então?"

Eckhart Tolle

"A desistência é uma revelação!
   Desisto, e terei sido a pessoa humana - é só no pior de minha condição que esta é assumida como meu destino. Existir exige de mim o grande sacrifício de não ter força, desisto, e eis que na mão fraca o mundo cabe. Desisto, e para minha pobreza humana abre-se a única alegria que me é dado ter, a alegria humana. Sei disso e estremeço - viver me deixa tão impressionada, viver me tira o sono.
   Chego à altura de poder cair, escolho, estremeço e desisto, e, finalmente me voltando à minha queda, despessoal, sem voz própria, finalmente sem mim - eis que tudo o que não tenho é que é meu. Desisto e quanto menos sou, mais vivo, quanto mais perco o meu nome mais me chamam, minha única missão secreta é a minha condição, desisto e quanto mais ignoro a senha mais cumpro o segredo, quanto menos sei mais a doçura do abismo é meu destino. E então eu adoro."

Clarice Lispector

domingo, 17 de julho de 2011

Conflito! Com frito!!!!!

Eu quero me demorar um tempo maior na planície, mesmo numa dramaturgia mais chapada.
Viver nessa montanha russa de picos everestes está me deixando cansada.
Esgotada.
O que acontece? A gente só cresce depois de uma crise? Só há subida após o declínio?
Cansei. Cansei de ser sexy e a- lá-lá  a-lá-lá!!!
O que acontece no meu coração? E nas pernas que tanto pesam e doem a seguir por tal caminho?
Isso é mudança?
Quanto questionamento! Quanta falta de ação! Quanto medo de apenas ir. Alta tensão!
NÃO EXISTE DAR ERRADO, PQ É O MEU CORAÇÃO.   s i m p l e s.  Mas sei que digo isso alto para ouvir, para que eu mesma me encoraje. E core!
Quanto mais finjo, fujo! Quanto mais tento dizer que vou suportar, caio! Quanto mais tento resolver colocando um sorriso e dizendo pra mim mesma "ainda tenho o que aprender aqui", na mesma medida do convencimento aparece este estado que só identifico agora: um não sei, não quero estar aqui e uma enorme revolta.
Que vive (re) voltando.
E agora o que fazer? Tirar umas feriazinhas? Ir até o fundo , o limite e abrir uma outra perspectivA de vez?
talvez!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Há maçãs rosadas nesta árvore de mulher que (re) torno-me!

É ISSO!!!
Preciso me NUTRIR de outras coisas,
FAZER outros cursos,
FREQUENTAR outros lugares.
VER outras pessoas. De outras classes também!
Meu trabalho não é apenas na periferia de uma grande cidade.
Eu quero habitar o centro, o núcelo.
Eu quero amar, brilhar e expandir da margem ao centro e do centro à margem.
Em 3D, também.
Em 4,5,6....24 Dimensões.
Eu não quero me enraizar em nada e ser íntegra em tudo o que escolher fazer de acordo com o meu
coração.
Ele será consultado!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

E eu não terminei de falar...

Se o ser cômico é, por natureza, ter em si a transgressão: então é isso mesmo!
Tô no meu caminho e eu ainda não terminei o que tenho pra dizer:

1- Que eu não quero mesmo me enquadrar em classe nenhuma, eu só quero ser. Simples assim.
2- Que eu tô cagando para o privilégio de "ser um trabalhador" que pode folgar numa sexta-feira. E digo mais: Muitos outros trabalhadores fazem isso. Existe um tal profissional liberal, ou autônomo... lembra?Aliás é isso que e declaro ao governo e a todos que querem governar: sou liberal e libertina também!

Senhoras e Senhores,
Eu não tenho medo nem pudor de arregaçar as mangas e trabalhar.
Porém não é só isso que eu quero para a maior parte do meu tempo.
Eu quero SER, viver, rir, amar o outro com menos julgamento, transar, chorar, olhar para o lado, conhecer, almoçar decentemente, comer quando tenho fome e não no horário comercial, me divertir, mudar, ultrapassar as fronteiras das cidades, viajar, ficar um tempo em silêncio, tocar, mexer, fuçar, investigar, dançar.

O trabalho é sim um prazer para mim, mas mesmo assim não quero que ele seja a prioridade da minha vida: Eu sou a prioridade. Entendeu? Trocando em miudos, entendeu?
Tô me disperdiçando pra poder faltar e me despedindo para poder voltar,
Suavemente pra poder rasgar? S I M
Sim, bem Carinhoso pra poder ferir, mas tem horas, amigo, que eu te agrido pra te mostrar que não tenho medo de partir pra ignorância, também ; e que sei gritar e ser insuportável, também, assim como você pra te vomitar.

Aquele abraço!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A grande viagem!

O QUE PODE SER MAIOR QUE O AMOR?

Todos os homens nascem para o amor. E, por isso, todos os homens sabem reconhecer o amor.
Do alto do alto da serra, ó linda, vejo amor.
Templos, sagrados homens homenageiam Deus = amor.
No carro, guiado por Sorriso, era amor o que a mãe sentiu ao batizá-lo assim.
Porque o negro de pele marcada já nasceu sorrindo no agreste pernambucano.
E só fez rir os meninos, que a 100km/h viajaram na simplicidade dos artesanatos de Caruaru.
Da simplicidade de Dona Guida, que deu o que as meninas não conseguiram comer de suas refeições,
Às pessoas famintas que ali, na sombra, esperavam alguma sobra!

Nada sobra, a vida é ajustada. A vida é.

Justo como o corpete da menina que balança a saia e arrata a sandália de madeira.
Sambando de coco, marcando o maracatu gingado, saltitando e frevendo o xaxado.
O mar invadiu as malas e disse...: Vá, menina, em Boa Viagem.
A vida é simples, não há o que sofrer, não há o que temer, a vida é justa.
É  só vivendo que se vive, se pensa tanto se pensa tanto se pensa tanto....
Indignação só, não transforma nada!
Lamentos pesam nos pés, abrem brechas nos cantos dos olhos para se ver só os ciscos incômodos.

No caminho há pedras, faz parte do solo, mas as pedras são a minoria, a maior parte do caminho é a terra.
Então pisa na terra. Age, sempre caminhando, andando, correndo, dançando, fluindo.
Não esqueça: os lamentos pesam nos pés.

Calçe os sapatos mais prazerosos e flua!
Flutua.

Porque tudo é amor!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O movimento me deixa em paz!

De cima do Monteirão, aqui o Arco é Verde.
Percebo como os Problemas são pequenezas diante da imensidão do Planeta. E assim, me despojo dos antigos lógicos medos incutidos em meu corpo.
Aqui em cima, estou em si. Somente um pouco elevada. Nem é tanto, mas no entanto as
pessoas, os carros, casas e prédios já me parecem pequenos.
 I M A G I N E  D O   A L T O  D O  C R U Z E I R O !!!

A vida é boa.
A vida só pode convergir para a beleza!
Vejo aqui a simplicidade de uma vida feliz. É da natureza do homem buscar prazer nas quaisquer e diversas possibilidades que lhes sejam apresentadas, que lhes passe em frente. Não precisamos de 490 mil reais para fazer teatro. Para expandir o amor. Aliás não é isso que sinto que estamos fazendo com esse dinheiro. Afinal amor não pede tanto, politicagem social, sim.

Metade da cidade chove a a outra metade é sol. A cidade é muito pequena, e meu coração só pode ser maior. Quero mais espaço para ele. Coragem: coração + ação! Ações corajosas e menos obrigações.

Quero ser menos servil;
Quero uma vida menos prática e objetiva, de servidão do meu tempo aos outros;
Quero uma vida mais amorosa e prazerosa, na qual EU decida se quero me demorar ou não mais sobre as coisas que realmente quero.
Quero poder usar o meu livre arbítrio;
Quero ser olhada como uma pessoa, um ser. E ser respeitada como ser. Não quero que a função social a que sirvo esteja a frente disso. Não quero servir a nada!
Quero olhar mais para dentro do que para fora.
Reconhecer primeiro o que está perto e à cerca. Valorizar o que sou antes de criticar o que não tenho.
Quero trabalhar com e por amor.


Movimentar-me é crescer e isso me deixa em paz!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Agudeza de Espírito

Perspectiva é um termo de significado amplo.
Ampla também é a minha curiosidade
De olhar através de ampolas e frascos,
Fabular e filosofar até fiascos
Imergir e Emergir em retratos.

Diante de minha perspicaz perspectiva vejo um mundo
Encantado e imundo
E mudo. Não sou constante em minhas perspectivas.
De cada janela observo um ser, um estado, um parecer, e permaneço
O tempo necessário para contar aquilon que chamam aprendizado.

Com muitos sinto vontade de compartilhar, pedaços espatifados de vida.
A única constância é essa: vivendo, e em gerúndio sempre para não estagnar.
O movimento rege o caminhar e danço conforme o sapato for confortável.
Nesses instantes oscilo entre certeza do que sou e pergunta de quem sou.

Obrigada minha gente é com vocês e assim que vou!